Pular para o conteúdo principal

Perdeu Jean - Matéria de Felipe Moura Brasil

Perdeu, Jean

Padre José Eduardo:

DEU CERTO! PARABÉNS A VOCÊ QUE ESCREVEU E TELEFONOU AO SENADO!

1) PL 122 foi apensado ao Código Penal (portanto, não será votado amanhã, foi extinto).

2) PNE foi aprovado sem menção ao gênero e à orientação sexual.

3) Código penal foi aprovado, mas mandado para a Comissão de Justiça. Portanto, ainda haverá tempo para se sanarem as questões problemáticas. Todas as menções a gênero e orientação sexual foram removidos do código penal. E, aliás, queriam na última hora incluir direito ao aborto até a 12ª semana, mas a proposta foi rejeitada e prevaleceu a lei de 1940.

PARABÉNS A VOCÊ! Parabéns a todos nós!

Captura de tela 2013-12-18 às 11.02.08
Jean Wyllys:

Lamento profundamente a aprovação, pelo plenário do Senado, nesta terça, 17, do requerimento do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) que apensa o PLC 122 ao projeto de reforma do Código Penal. Apesar do pedido de votação nominal feito pelos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), e dos 12 votos contrários, isto não foi suficiente para superar os 29 votos favoráveis – e 2 abstenções. Na prática, isto significa o enterro definitivo de uma luta de 12 anos desde que o PLC 122 começou a tramitar no Congresso.

As minhas críticas e questionamentos ao texto do PLC-122 são públicas, mas sempre defendi sua aprovação (mesmo achando que continua sendo necessário um debate mais amplo), porque a derrota desse projeto seria uma vitória do preconceito e dos discursos de ódio. Contudo, infelizmente, o que aconteceu hoje é o final de uma ‘crônica de uma morte anunciada’. Longe de promover um debate sério, o que a bancada governista fez no Senado foi ceder àchantagem dos fundamentalistas, como o governo Dilma tem feito desde o início. Cada novo substitutivo do projeto, cada nova alteração, cada novo adiamento significou um retrocesso. Foi tanto o que cederam (para garantir o ‘direito’ dos fundamentalistas a pregar o ódio) que do PLC-122 original só restava o título. Foi isso que enterraram hoje.

Também nesta terça, a comissão especial do Senado que é responsável por elaborar o novo projeto do Código Penal aprovou o relatório do senador Pedro Taques (PDT-MT) que exclui as referências a “gênero”, “identidade de gênero”, “identidade sexual” ou “orientação sexual”, acatando emendas do senador Magno Malta (PR-ES), parlamentar publicamente conhecido por se opor ao reconhecimento da cidadania para a população LGBT.

Estamos atentos e alertas para quando o novo projeto do Código Penal chegar à Câmara e nosso mandato já estuda a apresentação de uma proposta mais ampla, que enfrente de maneira sistêmica os crimes discriminatórios e garanta políticas públicas e ferramentas legais de proteção contra todas as formas de discriminação, além de promover a educação para o respeito à diversidade.

Jean WYllys PNL
Comento:

Há quem acredite em Papai Noel, Batman, Super-Homem, Lula não sabia de nada, que o PNE só queria ensinar às criancinhas a respeitar as diferenças, e que a PL 122 tratava apenas de garantir aos homossexuais a proteção legal contra agressões e discriminações – como se as leis atuais já não a garantissem o bastante -, e não de ruir o edifício legal com leis contraditóriasque se anulam – forçando o juiz a decidir cada caso concreto arbitrariamente, conforme as pressões do momento -, já que nenhum Estado pode proteger por igual a consciência religiosa e o direito de achincalhá-la ou criminalizá-la como “homofóbica”.

Há quem acredite, sim, em Jean Wylys, aquele que quer “um debate mais amplo”, “um debate sério”, ao mesmo tempo em que estereotipa seus adversários como fundamentalistas, chantagistas, promotores do discurso do ódio, do preconceito, e até opositores do reconhecimento da “cidadania” para a população LGBT, como se os gays precisassem de alguma nova lei para se tornar cidadãos.

Como diz Roger Scruton: “Há duas razões pelas quais as pessoas começam a gritar com os seus adversários: uma é que eles acham que o adversário é tão forte que todas as armas devem ser usadas contra ele; a outra é que eles pensam que a sua própria causa é tão fraca que ela precisa ser fortalecida pelo barulho. Ambos esses motivos podem ser observados nos ateus evangélicos. Eles realmente acreditam que a religião é um perigo, levando as pessoas a excessos de entusiasmo que, pelo fato de serem inspirados por crenças irracionais, não podem ser combatidos por meio de argumentos racionais.”

É demais exigir argumentos racionais de um gramsciano confesso como o sr. Jean Wyllys. Ele perdeu essa batalha, mas, sob o pretexto de combater o ódio contra os homossexuais, continuará explorando politicamente o ódio anticristão no grande Lulu do seu movimento gayzista. A quantidade de pessoas que, em função de hashtags como as dele, desmerecem hoje de antemão qualquer opinião de um padre pelo simples fato de ele ser um padre – ainda que ele esteja dizendo que 2 + 2 = 4 – é mesmo uma coisa assombrosa.

Como diz Olavo de Carvalho: “É importante lembrar dois detalhes: (1) Essa turma toda foi alfabetizada pelo método socioconstrutivista, gerador de analfabetos funcionais incapazes de avaliar o peso relativo das palavras. (2) Na universidade, teve sua cabeça formada pelo desconstrucionismo, segundo o qual a realidade não existe e pode-se criá-la à vontade pelo uso da linguagem. Quando esses fulanos usam expressões como ‘fanatismo religioso’ ou ‘extremismo’, não se referem a nenhuma realidade, mas simplesmente a uma imagem que desejariam criar e impor. Como, porém, o ser humano não pode viver sem nenhuma referência de realidade, logo esquecem que foi pura invencionice e acabam acreditando no que disseram.”

Jean Wyllys deve acreditar no que grita. Felizmente, dessa vez, o Senado preferiu a lógica.

Felipe Moura Brasil – http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que significa o juízo final citado na Bíblia Sagrada?

Postado por  Presbítero André Sanchez , em  #VocêPergunta Você Pergunta:   Eu gostaria de saber mais sobre o juízo final que a Bíblia menciona. Como será esse dia em que Deus irá julgar todo o mundo? O que a Bíblia nos revela a respeito dos detalhes de como será esse dia? Caro leitor, esse tema é muito importante. A Bíblia é clara a respeito de que haverá um juízo final, um julgamento onde Deus fará justiça de forma plena. E também nos dá alguns detalhes interessantes sobre esse dia. Vejamos: O que é o juízo final descrito na Bíblia? (1)  O juízo final nada mais é do que um dia que foi separado por Deus para julgar todas as pessoas e também seres celestiais. Tanto no  Antigo Testamento  quando no Novo temos a menção de um dia em que Deus exercerá o seu juízo sobre todos. Em muitos textos, esse dia é chamado de “Dia do Senhor”, indicando um dia especialmente preparado por Deus para exercer o Seu juízo final:  “Porque o Dia do SENHOR está ...

Estatuto COMEAD-CGPB

CAPÍTULO I DA IGREJA: NOME, SEDE, FINS, FORO E DURAÇÃO. Art. 1° - A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS , em Campina Grande (PB), fundada em 07 de Janeiro de 1924, conforme Estatuto registrado em 30 de Novembro de 1992, sob N°.577 Livro A - 03 , Cartório de Serviço Notarial e Registral, Registro de Títulos e Documentos de Campina Grande - Paraíba, e reformulado em 05 de novembro de 2004, de acordo com o art, 5°, incisos VI e VII da Constituição da República Federativa do Brasil e com a Lei n°. 10.825 de 22 de Dezembro de 2003 (arts 1°, ao 3°), que deu nova redação aos arts. 44 e 2.031 da lei N°.10.406 de 10 de Janeiro de 2002, que institui o Código Civil e demais normas atinentes à matéria. § 1° - A Igreja Evangélica Assembléia de Deus, em Campina Grande (PB), filiada à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB, sob o N° 07 (sete), com sede e foro na Cidade de Campina Grande - PB, à Rua Antenor Navarro N°. 693 - Bairro Prata - É uma i...

Gibi "Viva a Diferença" é uma arma poderosa das igrejas contra a ideologia de gênero

  O material é uma ferramenta lúdica e de fácil compreensão para crianças. No começo desse ano foi lançado em Curitiba, na Igreja Batista do Bacaheri,  o gibi infantil " Viva a Diferença " , elaborado pela Convenção Batista do Brasil (CBB) e distribuído gratuitamente para todo o Brasil. Com a direção bíblica do pastor Luis Roberto Sivaldo, tive o privilégio de contribuir com o projeto doando o texto dos personagens. Atualmente já contamos com a versão animada do projeto, um desenho que está disponível no Youtube para ser utilizado pelas igrejas e famílias livremente. Apesar de já ter passado alguns meses do lançamento e a divulgação do material ter sido um sucesso, muitas pessoas e igrejas ainda desconhecem o projeto. Alguns porque imaginam se tratar de um gibi comum, com temática bíblica, outros porque realmente não tiveram conhecimento da notícia ou não sabem o que fazer para adquirir o gibi e o desenho animado. Eu quero reforçar no texto de hoje qu...